Dos males, quase foi o menor. O Ceará foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), com o pagamento de R$ 1.700, por causa dos artigos 191 e 223 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O clube foi absolvido apenas da denúncia de um sorvete congelado arremessado ao campo, por um torcedor, na partida com o Joinville. As três ações contra o Ceará poderiam acarretar no pagamento de até R$ 300 mil, se fossem aplicadas as penas máximas de cada denúncia.
O clube terá que desembolsar R$ 1.500 por 'deixar de cumprir o regulamento', como diz o artigo 191. O Ceará foi enquadrado em virtude da conduta do gandula Paulo Sérgio Barbosa, que teria retardado a reposição de bola, também na partida contra o Joinville, na 25ª rodada da Série B. Ele foi expulso pelo árbitro e se recusou a sair, obedecendo à ordem apenas com a chegada do policiamento. A Federação Cearense de Futebol (FCF) também teve que responder por este processo, mas foi absolvida. O gandula foi suspenso por 15 dias.
Mais R$ 200 deverão ser pagos, por atraso ou não pagamento da multa de R$ 1 mil, imposta pela Quinta Comissão Disciplinar, por atrasar em um minuto a partida contra o CRB, na 17ª rodada da Série B. A punição é com base no artigo 223 do CBJD.
Para livrar-se da denúncia de objeto arremessado em campo, o advogado do Ceará, Osvaldo Sestário, disse que o clube promove campanhas para evitar a indisciplina e não poderia ser injustiçado.
- O Ceará vem sendo denunciado e punido. Na última vez foi por causa de um copinho. Agora a denúncia é por conta de um sorvete, que um "idiota" arremessou para dentro de campo. Existe a prevenção e a campanha para que isso não ocorra. Se não houvesse, poderia ser uma lata de refrigerante ou algo do tipo. Mas não tem como evitar a entrada de um sorvete no estádio. O Ceará cumpriu as suas obrigações e deve ser absolvido - defendeu. (Globo Esporte)