Foto: Kiko Silva/Agência Diário |
- Não vou parar de jogar. Se não for (jogar) no Ceará, vai ser em outro clube - afirmou, antes da partida contra o Bragantino, pela Série B deste ano.
O clube alvinegro optou por não renovar com Adilson por opção conjunta dos dirigentes e da comissão técnica. Através da assessoria de imprensa, o Ceará desejou boa sorte ao atleta na continuidade de sua carreira.
Adilson iniciou a carreira no Atlético Mineiro, como substituto de Taffarel. Não deslanchou no Galo e ainda passou por Palmeiras/MT, Sãocarlense, Botafogo/SP e Rio Branco, até chegar ao Ceará, em 2004. No alvinegro cearense, chegaria para trazer muitas alegrias à torcida.
Foi herói do título Cearense em 2006, ao defender pênalti do rival, Fortaleza, cobrado por Rinaldo. Foi o primeiro, de três estaduais conquistados. Em 2011 e 2012, já não tinha o mesmo fôlego do 'Paredão' de antes, mas atuou em algumas partidas e ajudou a quebrar a hegemonia tricolor no Campeonato Cearense.
Nos oito anos de clube, entre uma lesão e outra, chegou a ser afastado, renegado por alguns treinadores. Ficou na reserva quando o time conquistou o acesso à Série A, em 2009, e foi até emprestado ao Sertãozinho/SP, em 2010. Voltou da mesma forma tímida.
Neste ano, saiu do banco para substituir o então titular Fernando Henrique, que vinha de falhas constantes. Cometeu erros da mesma forma e deu lugar ao terceiro goleiro, Dionantan. Em 222 jogos, o eterno 'Paredão' sofreu 291 gols, uma média 1,3 gols por jogo.
Fonte: Globo Esporte