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Foto: Divulgação/cearasc.com |
Destaque no Campeonato Brasileiro de 2010, o Magnata retornou ao Vovô no segundo semestre de 2012 como esperança de gols para ajudar o time na Série B. Mas, assim como o restante da equipe de PC Gusmão, o experiente atacante não se encontrou e fez apenas um gol, de pênalti, na goleada por 4 a 0 sobre o América-RN, no dia 13 de outubro. Este ano, segue sem balançar as redes. O jejum, portanto, chega a três meses. Na segunda passagem pelo Alvinegro, são 15 partidas e apenas uma bola na rede.
- Particularmente, eu estou muito chateado. Não vou negar que fico muito triste porque a gente vive de gol. É a questão pela qual a gente é cobrado e aceita isso vindo da torcida e da imprensa. "Chegou, mas até então não tem demonstrado aquele futebol", essas coisas que a gente tem que ouvir. Faz parte. É nas críticas que a gente cresce. Estou acostumado - disse o Magnata.
Em 2013, Magno Alves já disputou três jogos (vitória por 1 a 0 sobre o ABC, empate sem gols com o Itabaiana e derrota por 1 a 0 para o Bahia) e um amistoso (vitória por 3 a 1 sobre o Horizonte), mas ainda não conseguiu encerrar o jejum. Ele se defende e diz que ainda não teve uma grande chance para isso, mas evitar dar desculpas e acredita que irá se livrar da má fase com trabalho.
- Eu até comentava ali com os amigos: a gente não tem tido aquela chance clara de gol. Mas isso também não é justificativa. A gente tem que procurar evoluir, crescer, treinar mais, se esforçar mais para que as coisas venham acontecer com o trabalho.
Nesta quinta-feira, o atacante baiano, de 37 anos, terá mais uma oportunidade de quebrar a marca negativa - e em casa. O Ceará encara o Bahia, a partir das 22h15 (de Brasília), no estádio de Pituaçu, em Salvador, pela quarta rodada da Copa do Nordeste. Terceiro colocado, com quatro pontos, o Alvinegro vive situação delicada no Grupo A e precisa reagir nos três jogos restantes para se classificar às quartas de final. Magno Alves rechaça que o momento seja de crise em Porangabuçu, mas admite que a equipe precisa reagir.
- Cabe a nós nos juntarmos, nos unirmos para que possamos dar a volta por cima o mais breve possível. Claro que ainda não é momento de crise, nada disso. Ainda está no início. Temos total condição de nos classificarmos, só que temos que fazer isso dentro de campo. Conversar antes, falar é muito fácil. Agora a gente tem que colocar em prática.
Fonte: Yahoo! Esporte Interativo